quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Terremoto de 5,2 graus de magnitude atinge o Peru

Um tremor de 5,2 graus de magnitude atingiu nesta quarta-feira (17) a costa sul do Peru, nas regiões de Ica e Arequipa, sem provocar vítimas ou danos materiais, informou o Instituto Geofísico do Peru (IGP).

O sismo foi registrado às 14h37 no horário local (17h37 de Brasília).

O IGP estabeleceu o epicentro no oceano Pacífico, a 46 quilômetros ao sudoeste de Puerto Lomas, na região de Arequipa, e a 33 quilômetros de profundidade.

sábado, 7 de agosto de 2010

Novo terremoto de magnitude 5,2 atinge mares do Chile

Um forte terremoto de magnitude 5,2 na escala Richter atingiu, nesta quinta-feira, as proximidades da região de Bío-Bío, no centro do extenso Chile. Segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos EUA (USGS na sigla em inglês) o abalo ocorreu às 2h27 do horário local (3h27 no Brasil) e teve seu epicentro em mar aberto a 70 Km de Concepción. Não há informações sobre vítimas ou danos.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Terremoto no Brasil 2008

O terremoto de 2008 no Brasil foi um sismo de 5,2 graus na escala de Richter ocorrido por volta das 21h (horário de Brasília) de 22 de abril de 2008.Esse sismo foi sentido em toda a costa sudeste e em boa parte dos interiores dos estados deSão Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina. O epicentro do sismo foi ooceano, a aproximados 218 km da cidade de São Vicente e a 270 km de São Paulo. O fenômeno foi registrado às 21h00min48seg, e durou cerca de 3 segundos de acordo com o grupo de sismologia do IAG e do Observatório Sismológico (SIS) da Universidade de Brasília (UnB).O abalo não causou qualquer morte ou ferido grave, porém danos leves foram causados a estruturas de vários edifícios.O sismo foi um dos sete maiores registrados do Brasil. O último relevante havia ocorrido em 1922 na região de Mogi-Guaçu a 172 km de São Paulo, e que registrou 5,1 graus na escala de Richter com epicentro no continente

Haiti terremoto

Porto Príncipe e Washington - O número de mortos no terremoto do Haiti pode alcançar 100 mil, afirmou o primeiro-ministro Jean-Max Bellerive à rede de tevê americana CNN ontem. O número final de mortos pode ficar “bem acima dos 100 mil”, disse Bellerive. O país caribenho foi atingido por um terremoto de intensidade de 7 graus na noite de terça-feira.

Entre as vítimas está a pediatra e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, e onze militares brasileiros que atuavam na força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) liderada pelo Brasil no país. O Exército informou que outros sete militares estão feridos e outros sete continuavam desaparecidos até a noite de ontem.

Luiz Carlos da Costa, representante especial adjunto das Nações Unidas no Haiti, o mais alto funcionário civil da ONU de nacionalidade brasileira no país também estava desaparecido até a noite de ontem.

A Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah) foi particularmente atingida. A sede da missão foi danificada pelos tremores em Porto Príncipe e pelo menos 150 de seus membros estavam desaparecidos. O enviado especial das Nações Unidas para o Haiti, o tunisiano Hedi Annabi, foi morto pelo terremoto. Seu corpo foi encontrado ontem entre ruínas.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que Annabi estava no prédio quando houve o terremoto, o pior no Haiti em mais de dois séculos.

A tragédia é a pior a atingir a ONU desde o atentado suicida de 19 de agosto de 2003, em Bagdá. Na ocasião, 22 pessoas morreram, incluindo o enviado especial da ONU no Iraque, o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.

Em Pequim, o Conselho de Estado informou que oito mantenedores de paz chineses morreram. A Jordânia confirmou três baixas.

O monsenhor Joseph Serge Miot, arcebispo de Porto Príncipe, está entre os mortos no terremoto. Ele tinha 63 anos. Missionários da arquidiocese encontraram o corpo do arcebispo no meio dos escombros do seu escritório, disse o padre Pierre Le Beller, do centro Missionário Saint Jacques.

Risco de terremotos no Brasil

Recentemente foi realizada uma pesquisa que derruba a idéia de que o Brasil é praticamente imune de terremotos. Foi realizada na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) uma pesquisa que apresentou informações que comprovam a não veracidade da idéia anteriormente difundida, dessa forma o estudo apresentou dados afirmando que o Brasil é propício à incidência desse fenômeno.

A afirmativa se baseia na identificação de 48 falhas geológicas em todo território brasileiro, de modo que a maioria delas detém um grande potencial para a ocorrência dessa anomalia terrestre, pelo menos seis delas já apresentaram abalos sísmicos.

Para estabelecer a localização dessas falhas o geomorfólogo da UFMG, Allaoua Saadi, do Instituto de Geociência, utilizou de mapas topográficos e geológicos, imagens de satélite e radar, dados bibliográficos e contou com a colaboração de cientistas de todo o País.

A antiga idéia, segundo o chefe da pesquisa, é difundida por falta de um maior entendimento acerca do funcionamento das placas litosféricas, uma vez que todos acreditam que pelo fato do Brasil estar situado no centro da placa sul-americana e considerar que essa não sofre rupturas, ou mesmo que ela é contínua ou inteiriça, o país está completamente livre de sofrer com esse acidente natural.

Na verdade, todas as placas presentes no mundo são oriundas da união de placas que existiram em tempos remotos, dessa forma, essas eram diferentes das atuais e muitas vezes ficaram sobrepostas, apresentando trincas, rachaduras e falhas.

Para Saadi os abalos são resultados da ruptura da crosta, proveniente da movimentação dos blocos em toda extensão de uma falha geológica. As rochas se confrontam, e esse contato leva ao armazenamento de grande quantidade de energia. No ato da ruptura a energia acumulada é expelida e ocorre em períodos consecutivos e em pouco espaço de tempo um do outro. Além disso, os estudos realizados acerca dos terremotos no Brasil ainda são modestos.

O estudo e o monitoramento dos terremotos em solo brasileiro tiveram início recentemente, a partir dos anos 70, período esse que iniciaram diversas construções de usinas hidrelétricas e que foi necessária a instalação de sismômetro ou sismógrafo, aparelhos utilizado para medir a intensidade de abalos.

Em suma, fica claro que existe uma grande incógnita a respeito desse assunto, dessa forma não há possibilidade de determinar um conceito definitivo e conclusivo, até por que são poucos anos de pesquisas sobre a temática, por fim não devemos imaginar o Brasil como imune a esse tipo de fenômeno.

Terremotos - Terremotos e Sismos

Terremoto ou sismo são tremores bruscos e passageiros que acontecem na superfície da Terra causados por choques subterrâneos de placas rochosas da crosta terrestre a 300m abaixo do solo. Outros motivos considerados são deslocamentos de gases (principalmente metano) e atividades vulcânicas. Existem dois tipos de sismos: Os de origem natural e os induzidos.

As maiorias dos sismos são de origem natural da Terra, chamados de sismos tectônicos. A força das placas tectônicas desliza sobre a astenosfera podendo afastar-se, colidir ou deslizar-se uma pela outra. Com essas forças as rochas vão se alterando até seu ponto de elasticidade, após isso as rochas começam a se romper e libera uma energia acumulada durante o processo de elasticidade. A energia é liberada através de ondas sísmicas pela superfície e interior da Terra.

Calcula-se que 10% ou menos da energia de um sismo se reproduz por ondas sísmicas. Existem também sismos induzidos, que são compatíveis à ação antrópica. Originam-se de explosões, extração de minérios, de água ou fósseis, ou até mesmo por queda de edifícios; mas apresentam magnitudes bastante inferiores dos terremotos tectônicos.

As conseqüências de um terremoto são:
• Vibração do solo,
• Abertura de falhas,
• Deslizamento de terra,
• Tsunamis,
• Mudanças na rotação da Terra.

Além de efeitos prejudiciais ao homem como ferimentos, morte, prejuízos financeiros e sociais, desabamento de construções etc. As regiões mais sujeitas a terremotos são regiões próximas às placas tectônicas como o oeste da América do Sul onde está localizada a placa de Nazca e a placa Sul-Americana; e nas regiões em que se forma novas placas como no oceano Pacífico onde se localiza o Cinturão de Fogo. O comprimento de uma falha causada por um terremoto pode variar de centímetros a milhões de quilômetros como, por exemplo, a falha de San Andreas na Califórnia, Estados Unidos.

Só nos Estados Unidos acontecem cerca de 13 mil terremotos por ano que variam de aproximadamente 18 grandes terremotos e um terremoto gigante sendo que os demais são leves ou até mesmo despercebidos.
A escala mais usada para medir a grandeza dos terremotos é a do sismólogo Charles Francis Richter. Sua escala varia de 0 a 9 graus e calcula a energia liberada pelos tremores. Outra escala muito usada é a Mercalli-Sieberg, que mede os terremotos pela extensão dos danos. Essa escala se divide em 12 categorias de acordo com sua intensidade.

Escala Richter

A escala Richter é um sistema criado por dois americanos, a cerca de 70 anos para medir os movimentos sísmicos (ondas sísmicas) na Califórnia. Charles Richter, juntamente com seu colega Bueno Gutemberg desenvolveu o sistema que mede a potência de um tremor em um determinado lugar. A escala Richter é pontuada de um a nove. Cada grau corresponde a ondas dez vezes mais “fortes”, a uma potência 30 vezes superior. Assim, por exemplo, um terremoto de grau nove na escala Richter é 900 vezes mais potente que um tremor de grau sete.

Um terremoto de menos de 3,5 graus é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.

Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Um entre sete e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de oito podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilômetros do epicentro.

Como ocorre o terremoto?

A terra é formada por camadas: a hidrosfera (de água), a atmosfera (de gases) e a litosfera (de rochas). A litosfera é a camada mais rígida da terra e divide-se em partes menores chamadas placas tectônicas. Essas placas tectônicas se movimentam lentamente, gerando um processo contínuo de esforço e deformação nas grandes massas da rocha. Quando esse esforço supera o limite de resistência da rocha, faz com que ela se rompa liberando parte da energia acumulada que é liberada sob forma de ondas elásticas, chamadas de ondas sísmicas. Essas ondas podem se espalhar em todas as direções, fazendo a terra vibrar intensamente, ocasionando os terremotos.

Terremoto de 5,1 graus atinge Santiago do Chile

Santiago do Chile - Um tremor de 5,1 graus na escala Richter atingiu hoje a capital chilena e outras localidades da Região Metropolitana e de Valparaíso, sem que hajam vítimas ou danos materiais, segundo as autoridades.

O terremoto foi registrado às 2h37 (3h37 de Brasília) e o epicentro foi localizado 40 quilômetros ao norte da localidade de Los Andes e cerca de 117 quilômetros de Santiago, a uma profundidade de 100 quilômetros, informou o Instituto Sismológico da Universidade do Chile.